Uma música que nunca havia ouvido na vida. Como alguém que você vê pela primeira vez e acha tão familiar, surge um afeto repentino, uma vontade de ficar junto para sempre daquilo que você não sabe como pode existir tanto tempo sem que você soubesse... estou cantando ela por aqui até agora. Mas ainda não é sobre Born This Way.
Mirrors é de 1979, e considerando os comentários e faixa etária dos comentadores no Youtube, a canção ficou por algum motivo que desconheço restrita aos adultos e crianças da época, não alcançando o repertório da Geração Y. É interpretada por Sally Oldfield, sobre quem também suponho nunca havia ouvido falar. Sua voz me lembrou o estilo de Kate Bush, mais conhecida por aqui por Wuthering Heights, presente na trilha sonora de O Morro dos Ventos Uivantes, na versão de 1992.
A música foi incluída na segunda edição do primeiro álbum de Sally, Water Bearer, com o objetivo de se tornar um hit. A canção chegou ao Top 20 no Reino Unido e Irlanda, onde a cantora nasceu. No Brasil, fez parte da trilha da telenovela Pai Herói, escrita por Janete Clair e considerada por alguns como um marco na televisão brasileira.
Sim! Enquanto tudo me impulsionava ao novo single de Lady Gaga, foi com ela
Oh we are mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
And the fire of a newborn moment is shining round you
Kiele aloha
Hey, a perfect stranger, a feeling of you,
Kiele aloha
Hey, come be with me for we are, we are, we are...
...Perfect mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
And the fire of a golden light is shining round you
Kiele aloha
Hey, the wind is cold, and I long to hold you
Kiele aloha
Hey, come be with me for we are, we are, we are
We are perfect mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
And the streets are filled with bells, and the sky was falling
Kiele aloha
There are so many things I long to tell you, can you here me calling
Kiele aloha
Hey, come be with me for we are, we are, we are
We are perfect mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
We are mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
We are mirrors in the sun and we brightly shine
We are singing and dancing in perfect time
There is nothing in the world that we can do
To stop the light of love come shining through
O dia 10 de fevereiro de 2011, foi no entanto o momento em que o mundo presenciou o aguardado nascimento de Born This Way. Lady Gaga explorou exemplarmente as mídias sociais e a grande mídia, sem desprezo de nenhuma, para gerar interesse por seu novo single, prometido como o hino da década
Assisti recentemente um vídeo da Monster Ball Tour em que os fãs carregavam cartazes e gritavam pedindo que ela cantasse, mas ela chorava e chorava, quase estática, em choque, BTW era ouvida então apenas à capela. Gaga havia conseguido encantar a todos, mas também demonstrava encantamento diante daquela manifestação. Expectativa alcançada, Lady Gaga anunciou em seu twitter uma semana antes que adiantaria o lançamento, antes previsto para domingo (13/02), "não consigo esperar mais, o single sai na sexta".
A canção já foi comparada a produções de David Guetta, Ke$ha, Pink, Leona Lewis
Há os que promovem
Que Born This Way, assim como qualquer coisa feita por Lady Gaga, traz referências é óbvio demais para ser comentado. Aliás, isso é chamado em linguística de polifonia.
Arrisco afirmar que Gaga faz arte valendo-se do potencial da possibilidade de reprodutibilidade técnica
Considero porém que a canção carregou demais nos sons associados ao estereótipo Gay made in USA. Algo que poderia ser universal ficou restrito demais. Datada, cafona, brega, foram alguns adjetivos que encontrei nos comentários pela internet.
A lógica de quanto mais gente consome, mais gente irá consumir parece estar funcionando de vento em polpa. Apesar das questões levantadas,
A espera agora é pela apresentação amanhã no Grammy Awards, quando a performer concorre a 06 prêmios, e onde o som incorporará o apelo visual promovido pela artista, e daí talvez Born This Way ganhe a força prometida durante esses longos meses de intensa campanha de marketing.
Nenhum comentário:
Postar um comentário